Cardeais...
Tirana da Rosa
Não foram raras as reuniões que presenciamos para definir regras para o bom florescimento de nossa bem querida Rosa. Horas de emissões sonoras, rebates e debates, até ser aceita a famosa ditadura da maioria.
O que se vê, entretanto, principalmente quando estão ausentes nossos diretores, é um certo descaso com o trabalho do grupo. Um rodízio interminável de participações e presenças. Assombroso perceber que a trupe, com 25 integrantes (salvo engano), tenha cravado somente dez (!!!) presentes no ensaio do sábado passado (e que terminou com oito), ou seja, 40% do efetivo do grupo. Ressalvadas as ausências pré-informadas, não há dez pessoas, por mais afinadas e preparadas que estejam, capazes de sustentar as demais – sem mencionar nossos “estagiários”, que chegam precisando escalar o nosso íngreme e irregular terreno para firmar-se logo e não encontram a menor unidade e estabilidade para tanto.
Que tenha sido um dia excepcional, vá lá, mas não deixa de ser um indicador preocupante. Como poder confiar a mínima qualidade técnica aos espetáculos com integrantes em divergentes patamares de evolução? Como apurar e refinar as possibilidades estéticas do que apresentamos se não se firma sequer a concepção básica estipulada para um grupo de iniciantes há dois anos?
O grupo outra vez se enxerga numa encruzilhada, dessa vez pautada pela propalada profissionalização. Ou buscamos um nível de comprometimento real e evoluímos (por questão de sobrevivência), ou então decidimos ser um grupo engraçadinho que se apresenta por hobby (e nos extinguimos a seguir) e que figura como uma acanhada lembrança de realização bem-sucedida no extenso currículo de Titane e João das Neves.
Fato: as empresas só pisam no terreno árido do patrocínio se ele já estiver muito bem arado. Isso só irá acontecer, acredito, quando tivermos impacto capaz de gerar retorno às suas combalidas imagens ( resultado só obtido pela repetição e apuração constante de nossas técnicas), além de uma respeitável estrada percorrida.
Não podíamos ter tido um começo melhor (são nossos progenitores seres admirados em seus meios, participamos de uma tacada do FAN e do FIT e emplacarmos participações em Ipatinga, o Palácio das Artes, além de termos projetos aprovados por fundos culturais e leis de incentivo fiscal). Para os próximos passos, é preciso audácia, coragem e aprimoramento. Até conseguirmos materializar um futuro mais palpável, é preciso empenhar agora a alma.
Se não acreditarmos em tornar nosso trabalho sério e viável (inclusive financeiramente) perderemos, como já tem acontecido, pessoas criativas, inventivas, versáteis e tecnicamente seguras (In memoriam: Lóren, Eduardo Narciso, João dos Trópicos, Bernardo, Vilma, Patrícia, Fernanda, Aline e Cimara). Por quanto tempo teremos do nosso lado (sem agir a contento) pessoas com os talentos que têm, caso emerjam (esse verbo não existe no tempo conjugado, mas vale pela imagem que cria) sereias com cantos mais robustos e sedutores? Já sabemos – e já ouvimos algumas vezes – a resposta: “Amo todos vocês, mas...”
Colaterais...
Incontinência nostálgica
“Bom ver a sala cheia de novo, né?”, Vânia Silvério, durante o trabalho de corpo, sobre a chegada de nossos “estagiários”.
Momento Divagações: faceta profeta de Mariana Cristiane
Atentai ao sinal dos tempos: “A reunião está marcada para o próximo último domingo do mês”. Teve gente morrendo de rir em penitência.
O neobudismo de Fabi Jerônimo
“A realização espiritual nessa música [Velho de Coroa] é tocar o braço do colega”. Peça explicações à guru pessoalmente. O sentido transcendeu minhas mortais percepções tácteis-mentais.
Quando o discípulo supera o mestre...
Tirana da Rosa
Não foram raras as reuniões que presenciamos para definir regras para o bom florescimento de nossa bem querida Rosa. Horas de emissões sonoras, rebates e debates, até ser aceita a famosa ditadura da maioria.
O que se vê, entretanto, principalmente quando estão ausentes nossos diretores, é um certo descaso com o trabalho do grupo. Um rodízio interminável de participações e presenças. Assombroso perceber que a trupe, com 25 integrantes (salvo engano), tenha cravado somente dez (!!!) presentes no ensaio do sábado passado (e que terminou com oito), ou seja, 40% do efetivo do grupo. Ressalvadas as ausências pré-informadas, não há dez pessoas, por mais afinadas e preparadas que estejam, capazes de sustentar as demais – sem mencionar nossos “estagiários”, que chegam precisando escalar o nosso íngreme e irregular terreno para firmar-se logo e não encontram a menor unidade e estabilidade para tanto.
Que tenha sido um dia excepcional, vá lá, mas não deixa de ser um indicador preocupante. Como poder confiar a mínima qualidade técnica aos espetáculos com integrantes em divergentes patamares de evolução? Como apurar e refinar as possibilidades estéticas do que apresentamos se não se firma sequer a concepção básica estipulada para um grupo de iniciantes há dois anos?
O grupo outra vez se enxerga numa encruzilhada, dessa vez pautada pela propalada profissionalização. Ou buscamos um nível de comprometimento real e evoluímos (por questão de sobrevivência), ou então decidimos ser um grupo engraçadinho que se apresenta por hobby (e nos extinguimos a seguir) e que figura como uma acanhada lembrança de realização bem-sucedida no extenso currículo de Titane e João das Neves.
Fato: as empresas só pisam no terreno árido do patrocínio se ele já estiver muito bem arado. Isso só irá acontecer, acredito, quando tivermos impacto capaz de gerar retorno às suas combalidas imagens ( resultado só obtido pela repetição e apuração constante de nossas técnicas), além de uma respeitável estrada percorrida.
Não podíamos ter tido um começo melhor (são nossos progenitores seres admirados em seus meios, participamos de uma tacada do FAN e do FIT e emplacarmos participações em Ipatinga, o Palácio das Artes, além de termos projetos aprovados por fundos culturais e leis de incentivo fiscal). Para os próximos passos, é preciso audácia, coragem e aprimoramento. Até conseguirmos materializar um futuro mais palpável, é preciso empenhar agora a alma.
Se não acreditarmos em tornar nosso trabalho sério e viável (inclusive financeiramente) perderemos, como já tem acontecido, pessoas criativas, inventivas, versáteis e tecnicamente seguras (In memoriam: Lóren, Eduardo Narciso, João dos Trópicos, Bernardo, Vilma, Patrícia, Fernanda, Aline e Cimara). Por quanto tempo teremos do nosso lado (sem agir a contento) pessoas com os talentos que têm, caso emerjam (esse verbo não existe no tempo conjugado, mas vale pela imagem que cria) sereias com cantos mais robustos e sedutores? Já sabemos – e já ouvimos algumas vezes – a resposta: “Amo todos vocês, mas...”
Colaterais...
Incontinência nostálgica
“Bom ver a sala cheia de novo, né?”, Vânia Silvério, durante o trabalho de corpo, sobre a chegada de nossos “estagiários”.
Momento Divagações: faceta profeta de Mariana Cristiane
Atentai ao sinal dos tempos: “A reunião está marcada para o próximo último domingo do mês”. Teve gente morrendo de rir em penitência.
O neobudismo de Fabi Jerônimo
“A realização espiritual nessa música [Velho de Coroa] é tocar o braço do colega”. Peça explicações à guru pessoalmente. O sentido transcendeu minhas mortais percepções tácteis-mentais.
Quando o discípulo supera o mestre...
Disse uma contundente Carol Cordeiro para uma absorta platéia. “Agora coloquem o cotovelo na nuca”. Aposto como Irene Ziviani arrepiou-se toda.
http://rosadosventosbh.blogspot.com/2007/05/cardeais.html?showComment=1179774420000#c6047389099200629078'> 21 maio, 2007 16:07
Lamentável essa situação dos 'Cardeais', mas vim na verdade pra assassinar mais uma: você esqueceu a Lóren, caro Leo!
E um deslize 'colateral': nossa Fabi é Jerônimo!
=]
http://rosadosventosbh.blogspot.com/2007/05/cardeais.html?showComment=1179774540000#c2262998440511943173'> 21 maio, 2007 16:09
Além do João (sem ser o das Neves) e do Eduardo "Narciso"!!!
http://rosadosventosbh.blogspot.com/2007/05/cardeais.html?showComment=1179840480000#c1065204144034242472'> 22 maio, 2007 10:28
O que seria de mim sem sua diligente atenção, Larissa? Claro, a Fabi é Jerônimo (já corrigido no texto do Blog). Inseri também os nomes da Loren, do Eduardo Narciso e o João dos trópicos. Bom saber que há alguém atento...
http://rosadosventosbh.blogspot.com/2007/05/cardeais.html?showComment=1179871080000#c9051999732186127425'> 22 maio, 2007 18:58
Como não consigo escrever na tela principal, me contento com os comentários.
Concordo com Léo quanto a situação que nos encontramos enquanto grupo, o que para muitos poderia ser indícios de um fim próximo, para outros pode ser um sinal de uma das profecias do mago João das Neves, onde Ele falou da formação de "Núcleo Duro" do grupo(que foi lembrado recentemente por Fabiana). Creio que isso está acontecendo paulatinamente,o que não vejo como uma coisa ruim,claro que a cada baixa sinto, pela falta que aquela pessoa irá fazer tanto no grupo quanto pra mim, mas levanto minha cabeça e olho a minha volta e vejo, mesmo que 40% do grupo, ali de pé e trabalhando com uma dedicação invejavel,que só me motivam a trabalhar cada vez mais e tentar acompanhar esses 40%. Isso me proporciona um orgulho gigantesco de poder estar ali naquele momento compartilhando daquelas experiências com essas pessoas.
Só me resta saudá-los com um SARAVÁ, SARAVÁ 40%, SARAVÁ!!!!!
Muito AXÉ em nossos caminhos!!!!!
De um reles Marcos Mateus, as vezes indignado, mais na maioria das ADIMIRADO.