Requiem tardio

By Orósio Dias on 9/17/2010 10:45:00 PM

Introit

Requiem æternam dona eis, Domine,
et lux perpetua luceat eis.


Primeiramente, tenho que me retratar: setembro costuma ser, para mim, um mês tipicamente atípico, e me deixa saturado, sentimental. Portanto, relevem os temas e as abordagens a que tenho recorrido.


O presente post está algo entre atrasado uma semana ou adiantado cerca de um ano. Saibam que, normalmente, ignoro as teorias conspirativas, mas, com o passar do tempo, algumas delas vêm tomando um certo charme. Considerei curioso que eu tenha sido perseguido por semelhantes idéias, inclusive a ponto de me surpreender ruminando detalhes das mais minuciosas conjecturas, que aqui expresso, feito vítima, na urgência de uma necessidade pueril, porém vital: comunicar. Tanto que, graças à extensão resultante, resolvi segmentar o texto, e postá-lo em série.

Ignóbil, a esmagadora maioria desconsidera, e ou é demasiado cética ou demasiado crédula, desconhecedora de mesuras, principalmente quando lidamos com tabus como as histórias que não constam na “História oficial”. Logo, faz-se necessário alertar que estou apenas relatando um apanhado de informações a que tive acesso ao longo desses nove anos decorridos, e me isento da responsabilidade de prover fontes e referências. Sintam-se à vontade para tomar como pura ficção, delírio, pilhéria, ou mesmo boatos desavergonhados. Fico satisfeito em saber que servi as minhocas que poderão devorar a curiosidade de (im)prováveis leitores.

O título, aliás, é justificado pelo meu espanto não só ao me surpreender, finalmente, atônito na minha credulidade, mas também por uma indignação de saber que, mesmo que tudo não passe de farsa, contra-informação, reconhecemos ali a capacidade da humanidade de levar a cabo tais vilanias, o que me faz solidarizar com as vítimas, despencando dos céus. Ademais, o tema é de interesse geral do grupo, sendo discutido em ocasiões diversas – refiro-me aos eventos do dia 11 de setembro de 2001, o chamado 911 - nine eleven.

A primeira e não tão assustadora acusação, é a de que o governo estadunidense (não somente americano, nem norte-americano, por favor) estaria previamente notificado dos “ataques” às torres do Word Trade Center, e teriam se omitido na interceptação da ação ofensiva. Nenhum espanto até aqui, porque, caso não saibam, é muito provável que situação semelhante tenha ocorrido na ocasião referenciada como Pearl Harbor. Então, os estadunidenses sabiam de antemão que os japoneses atacariam sua base naval no Havaí, em 1941, e se omitiram da prevenção, ganhando com isso um motivo lícito para tomar parte na II Guerra Mundial. Claro, isso provavelmente não consta na história oficial. Da mesma forma, o governo, de posse das informações sobre o suposto ataque, permitiu que os eventos tomassem caminho. Usando o mesmo estratagema, os Estados Unidos possuiriam direito legítimo de revide, uma vez identificados seus agressores. Obviamente, os bureaus da Casa Branca, mais uma vez, calculariam as vantagens angariadas pelo contra-ataque.

Esta é a mais básica e simples das teorias, e bastaria para nos impressionar, ainda que já tenhamos visto essa cartada no século anterior. Porém, a teoria que me interessa é a de que o “ataque” foi, na realidade, arquitetado e executado dentro dos Estados Unidos, configurando o que os estadunidenses denominam inside job (algo como “trabalho interno”, em tradução livre). E é isso que venho discutir nessas postagens.

Continua...

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